The Sheltering Sky
Direção: Bernardo Bertolucci | 1990 | Reino Unido | 138 minutos
Em 1947, um casal de artistas, sentindo-se preso no casamento, partiu em viagem para o Norte de África. Porém, o que aguardava o casal era um destino cruel...
No filme Sheltering Sky, um casal que perdeu a conexão viaja para a África em busca de mudanças. No entanto, ao longo da viagem, continuam a se afastar até que o marido morre de febre tropical. A esposa, então, é acolhida por um chefe de nômades do deserto e se torna amante dele, entre outras experiências, até retornar à sociedade ocidental. A citação do autor do livro, Paul Bowles, na conclusão do filme, tem um grande impacto: “Quantas vezes alguém lembra de algo que realmente mudou sua vida? Talvez quatro ou cinco vezes no máximo. Quantas luas cheias ainda poderemos ver? Mas as pessoas pensam que terão oportunidades infinitas.”
Blue Valentine
Direção: Derek Cianfrance | 2010 | EUA | 112 minutos
Dean, um homem sem rumo, se apaixona por Cindy, uma estudante de medicina, e se casa com ela. No entanto, cinco anos depois, o relacionamento deles está esfriando. O filme alterna entre os dois tempos: o momento em que se apaixonaram e o dia em que finalmente se separam. Durante a exibição, uma frase diz algo como: “Às vezes, estar com alguém pode ser mais solitário do que ficar sozinho”, o que reflete o vazio do relacionamento e faz o espectador refletir sobre a perda de tempo ao não valorizar os momentos importantes com a pessoa amada.
Five Times Two
Direção: François Ozon | 2004 | França | 90 minutos
Após completarem o processo de divórcio e seguirem caminhos diferentes, a trajetória do casal é contada em cinco episódios, que retrocedem no tempo: "separação", "jantar especial", "parto", "casamento" e "encontro"
Após um casal se divorciar, o filme segue sua jornada por cinco episódios, começando do final e voltando no tempo até o momento em que se conheceram. Cada um dos cinco capítulos (“Separação”, “Jantar Especial”, “Nascimento”, “Casamento”, “Encontro”) traz à tona as decisões e momentos críticos da relação, culminando em uma cena magnífica do casal no momento em que se apaixonaram. A beleza da cena final é triste e ao mesmo tempo encantadora, refletindo sobre como até mesmo os momentos mais maravilhosos podem ser seguidos por dias frios e distantes.
Take This Waltz
Direção: Sarah Polley | 2011 | Canadá | 116 minutos
Margo e Lou estão no quinto ano de casamento e são um casal muito unido. Um dia, Margo conhece um jovem chamado Daniel e se vê atraída pelo misterioso charme dele.\
Margo e Lou estão no quinto ano de casamento, mas Margo se sente atraída por Daniel, um homem misterioso. Embora a história comece como um típico triângulo amoroso, a verdadeira força do filme está em explorar o “depois” do romance ardente, quando a relação entre Margo e Daniel passa a esfriar, assim como acontece com seu casamento. O filme mostra como o ardor inicial do amor se transforma ao longo do tempo, algo inevitável e não necessariamente negativo, mas que deixa um sentimento agridoce.
Revolutionary Road
Direção: Sam Mendes | 2008 | EUA, Reino Unido | 119 minutos
A história se passa na década de 1950. Um casal que vive nos subúrbios parece estar construindo uma família feliz, mas por trás dessa aparência, ambos carregam um sentimento de sufocamento e insatisfação.
Ambientado nos anos 1950, Revolutionary Road segue um casal aparentemente feliz vivendo nos subúrbios, mas que, na realidade, sofre com sentimentos de insatisfação e frustração. O filme é uma crítica sutil à visão idealizada de vida no campo e ao que poderia ter acontecido se o casal tivesse tomado decisões diferentes. O filme explora como, apesar de todos os sonhos e promessas, a realidade das escolhas que fizemos pode ser dolorosa e decepcionante, com uma dose de sabedoria amarga sobre a vida.
